CONCEITO DA OBRA
O corpo continua sendo uma forma de nos conectar com o mundo, o tempo, espaço, lugar, e suas representações, corpo como fronteira, provisório, mutável, entre o ausente e o presente, como performance, com suas individualidades, estabelecendo um processo de subjetivação, de produção de sentidos. O corpo negro como reflexão sobre questões sociais, históricas, do cotidiano, de luta, como construção de uma narrativa de poder, ancestralidade, religiosidade, identidade, pertencimento, gênero, dentro de um processo de marginalização, segregação. O corpo que se descortina das marcas do passado/presente, que se transforma a cada contato com o mundo, se revelando, mas que muitas vezes se vê aprisionado pelas regras estabelecidas pela sociedade. Que estimula o espectador a novas descobertas, pensar o eu, o outro, seu espaço no mundo, a arte e a produção afro brasileira. São obras em diversos suportes, fotografias, arte e tecnologia, Mixer media, performance, cheias de simbolismo, analogias, expressões, técnicas, processos criativos como forma de reflexão, conexões existentes, espaço de circulação, troca cultural e crítica.