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Este trabalho estuda os legados arquitetônicos produzidos por eventos de grande porte. Fenômeno de comunicação, os megaeventos habitam o imaginário urbano, marcam a memória do lugar, alteram o status quo da cidade e atuam sobremaneira na vida cotidiana. Para ilustrar esta dinâmica, revisitaremos as Exposições Universais, especialmente as realizadas em Londres (1851) e Paris (1855), consideradas por Walter Benjamin como espetáculo signo da modernidade; e os Jogos Pan-Americanos de 2007, realizados no Rio de Janeiro. Percebemos que tanto na Modernidade como na Contemporaneidade os grandes eventos fazem parte da história da humanidade, movimentando as metrópoles e impondo equipamentos arquitetônicos que envolvem favoravelmente o terreno, a população e o visitante. (FORTUNA, 2010, p.151)