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Em linhas gerais, o texto tratas das feiras enquanto um ato social de extrema importância para a convivência entre indivíduos. Tais feiras, segundo o autor iam muito além do comércio: "Mas as feiras e romarias, que tantas vezes convergiam em actos, cumpriam ambas, para além das suas funções essenciais, uma outra função, a de representação social. As pessoas mostravam-se, apresentavam-se com os seus melhores fatos e apetrechos, em cenários de multidiversificada interacção, incluindo a demonstração da emancipação juvenil: bandos de rapazes revelavam, por vezes através do conflito, que eram homens. E mesmo as raparigas tinham na feira um espaço de afirmação. Lembremos os <> ... E a feira era ainda uma exposição para os homens rurais, enquanto produtores de pecuária, pois muitas vezes levava-se o gado à feira apenas para o mostrar, em efeitos de despique e de emulação social, sem intenção de venda, aproveitando para uma avaliação do produto conseguido. (ALVEZ, 2005, p.156 - parte introdutória para o fragmento do texto produzido pela estagiária Ana Clara).