Informações
O presente artigo apresenta o caso de Agustín, el gigante extremeño, ossada e estátua de um homem que integram a coleção do Museo Nacional de Antropología, de Madrid, desde finais do século XIX, para tratar da presença e da exibição de corpos humanos em museus. Prática relativamente comum em museus e exposições universais na Europa do século XIX, a presença de pessoas mortas em coleções atuais revela contrastes nos modos de interpretação por parte de instituições, conselhos, comitês e público visitante. Os questionamentos sobre ética e pertinência de sua condição como patrimônio cultural são debatidos, em contraposição às celebrações identitárias que também acionam.